06 maio 2013

Polaroid

As vezes eu tenho vontade de me colar em ti. 
Com cola, fita, adesivo, 
qualquer-coisa-que-cole-pele-a-pele.
"Ô moço, tem alguma coisa que cole pra sempre?"
"Mas colar o que, senhora?", dizia o atendende da loja de materias de construção.
Nunca falei a verdade, claro.
Cole GENTE, cole PELE, cole BOCA.
Tem não.

Dia sim/dia não eu me pergunto de onde é que nasce, cresce e cresce e cresce só cresce esse negócio bonito que eu sinto por ti. E até quando vai crescer. Até aonde. Tem um limite que ainda não descobri?
Não sei.
Não importa.


                                                    tu.




"É medo e presunção acreditar em limites.
Não existem limites, nem para os pensamentos... nem para os sentimentos."
Sonata de Outono - 1978








3 comentários:

têreza augusta disse...

o limite mora na vontade.
a verdade é remédio para eternidade.
a cola é o compatilhar desse ulsar.

Ágda Santos disse...

Esquece o limite e vai voar, menina!

Juliana Cimeno disse...

mas olha só. essa coisinha aí que cresce loucamente, ela cola tudo ;)