Dias atrás um amigo perguntou se eu gostava de Arnaldo Jabor, falei que sim. Mas fazia tanto tempo que eu não lia nenhuma crônica do Jabor. Senti-me em dívida com aquele amigo. Certa noite, a amiga insônia lembrou do Jabor e lá fui atrás de algo pra ler sobre ele. Eu sabia que tinha algumas coisas em casa. - (Eu devo ter um fã clube de traças por guardar tanto papel velho, mas nunca inúteis) - Catei alguns papéis, joguei outros tantos pelo chão e achei o Jabor entre uns trabalhos de Introdução a Filosofia.
A crônica que li falava que estávamos precisando mais de amor e menos de sexo automático. Na hora não prestei atenção, li outras vezes, mostrei pra vários amigos. Uns concordaram, outros ficaram revoltados com Jabor, outros tantos nem sabiam quem era Arnaldo Jabor.
Pois eu, logo eu, que não tenho um relacionamento sério e estável há quase 3 anos, defendo o Jabor. Mas a meu modo. Sem os moralismos da vida e fazendo coro ao Poliamor.
Eu preciso de amor, sinto-o, vejo-o e respiro-o de vários modos. Em todas as coisas, em todos os lugares, em algumas pessoas. Acredito que tudo varia de como vemos, como agimos e reagimos a tudo.
Jabor está certo. Queremos amor, mãos dadas por aí, risos bobos,
E tudo devido a correria, a educação, ao condicionamento que recebemos há alguns séculos. Então, ultimamente tenho preferido parecer ridícula, brega, sem pensar muito na opinião de quem me cerca e demonstrado meu amor a tudo que amo, que amei, que passei a amar 7 segundos atrás.
Fotos via: Vamos que Podemos