As vezes eu tenho vontade de me colar em ti.
Com cola, fita, adesivo,
qualquer-coisa-que-cole-pele-a-pele.
"Ô moço, tem alguma coisa que cole pra sempre?"
"Mas colar o que, senhora?", dizia o atendende da loja de materias de construção.
Nunca falei a verdade, claro.
Cole GENTE, cole PELE, cole BOCA.
Tem não.
Dia sim/dia não eu me pergunto de onde é que nasce, cresce e cresce e cresce só cresce esse negócio bonito que eu sinto por ti. E até quando vai crescer. Até aonde. Tem um limite que ainda não descobri?
Não sei.
Não importa.
Só
tu.
"É medo e presunção acreditar em limites.
Não existem limites, nem para os pensamentos... nem para os sentimentos."
Sonata de Outono - 1978
3 comentários:
o limite mora na vontade.
a verdade é remédio para eternidade.
a cola é o compatilhar desse ulsar.
Esquece o limite e vai voar, menina!
mas olha só. essa coisinha aí que cresce loucamente, ela cola tudo ;)
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